domingo, 31 de outubro de 2010

IBAMA DIVULGA NOVA LISTA DE 400 ANIMAIS EM EXTINÇÃO



O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ibama divulgaram nesta quinta-feira (22), Dia Internacional da Diversidade Biológica, a nova Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. A nova "lista vermelha", com cerca de 400 animais, foi elaborada em parceria com Fundação Biodiversitas, Sociedade Brasileira de Zoologia, organizações não-governamentais Conservation Internacional e Terra Brasilis e instituições de ensino superior. A relação anterior é de dezembro de 1989, com 219 espécies.

Ao contrário das edições anteriores, desta vez a lista terá uma característica de fomento à preservação dos habitats e das espécies que neles vivem. Seus objetivos serão: orientar programas de recuperação dos animais ameaçados; trazer propostas para a implementação de unidades de conservação; mitigar impactos ambientais; estimular programas de pesquisa; e ainda servir como referência na aplicação da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998; Decreto 3.179/1999).

De acordo com a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, a lista da fauna ameaçada é um instrumento de conservação da biodiversidade para o governo brasileiro, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, têm sua existência em risco.

Animais como veado-campeiro, jacaré-do-papo-amarelo, jacaré-açú, gato-do-mato, doninha-amazônica, gavião-real e surucucu estão se recuperando e deixam a lista. Já espécies como guariba-de- mão-ruiva, macaco-prego, veado-bororó-do-sul, cobra-dormideira- queimada-grande, jararaca, além de algumas borboletas, besouros e aranhas, por exemplo, passam a integrar a relação de animais ameaçados.

Para elaboração da lista, o setor acadêmico usou como base os critérios da União Internacional para a Conservação da natureza (IUCN, em inglês). A classificação é a seguinte: Extinto, Extinto na natureza, Em Perigo Crítico, Vulnerável, Dependente de Conservação e Baixo Risco. "Temos grande dimensão territorial, megadiversidade biológica e ainda existem áreas intocadas ou pouco exploradas no país, e isso tudo leva à necessidade de novos critérios para definir a situação de várias espécies", explica Lídio Coradin, gerente de Recursos Genéticos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA.

Peixes

A lista apresentada não trouxe peixes e nem invertebrados aquáticos (caranguejos, camarões e lagostas, por exemplo). Segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério, João Paulo Capobianco, a lista dessas espécies será publicada em separado, em até três meses. "Isso ocorrerá depois que o grupo de trabalho criado pelo MMA reavaliar a lista e definir os critérios para a situação de cada espécie. Entre eles pode estar o zoneamento da pesca, a captura de acordo com o grau de ameaça nas regiões ou bacias hidrográficas do país", explicou.

TUBARÃO BRANCO







Tubarão Branco – Risco de extinção Considerado o maior predador do planeta depois do homem, é uma máquina de matar, com um peso de quase 2 toneladas e até 8 metros de comprimento. Equipado com dentes superafiados e centenas de sensores. Apesar dos 60 milhões de anos de existência, está hoje ameaçado de extinção. É o animal mais perigoso e temível dos oceanos, com dimensões equivalentes as de uma orca, mas está bem mais equipado. Com o apelido de "morte branca" desde o final do século 19, só é branco na parte de baixo, o dorso é cinza. Possui centenas de sensores elétricos dispostos na parte frontal do corpo, com os quais capta até as batidas cardíacas de outro animal á distância. Embora com um cérebro relativamente pequeno possui ramificações que controlam a parafernália de sentidos. Controlam a população de focas e leões marinhos, suas presas favoritas. Se desaparecer, a população desses, tende a crescer e consumir mais peixes. Os desequilíbrios serão imprevisíveis.  

VEADO CAMPEIRO






Características: 

O veado-campeiro é uma das sete espécies de cervídeos que existem no Brasil, ocorrendo principalmente em áreas abertas. Em toda a sua área de distribuição, as populações encontram-se reduzidas. 

O veado-campeiro utiliza preferencialmente áreas abertas com presença de gramíneas, raramente penetrando em formações mais densas. Parece não ocorrer em matas de galeria. O macho adulto possui galhada com 3 pontas de cerca de 30cm. Anda em pares ou pequenos grupos usualmente gera um filhote por vez. O período de maior atividade é a noite, mas durante o dia é possível observá-lo, em locais onde não sofre perseguição. Quando percebe algo perigoso, fica com a cabeça erguida, orelhas em pé e imóvel, pronto para disparar em grande corrida. Possui várias glândulas que produzem cheiros característicos da espécie. Estas se situam na base das narinas/abaixo dos olhos/tornozelos/entre os dedos posteriores. A última produz odores bastante fortes, semelhantes ao suor humano. Pasta em pequenos bandos pelo Cerrado. Disputando as fêmeas, os machos lutam valentemente. Às vezes seus chifres galhudos ficam presos, e os brigões, não conseguindo se separar morrem de fome e viram alimentos para outros bichos.

Altura: 1,20 a 1,45 m

Peso: Peso de 30 a 40 kg

Comprimento: Comprimento do corpo e cabeça de 1,1 a 1,3 m, cauda de 10 a 15 cm

Ocorrência Geográfica: Sul da bacia Amazônica, estado do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, chegando até o alto rio São Francisco, em Minas Gerais (no sentido leste) e ao Rio Grande do Sul (sentido sul). De acordo com alguns autores, a espécie pode ainda ocorrer em áreas de Caatinga.

PEIXE MERO






O mero (Epinephelus itajara) é um peixe que pertence à família dos serranídeos, e representa, juntamente com garoupas, chernes e badejos, uma das maiores espécies de peixes marinhos, podendo chegar a pesar de 250 kg a mais de 400 kg e medir 2,7 metros.

Como estes peixes são encontrados em lajes, estuários e manguezais, bem como em naufrágios e até mesmo em plataformas, e são muito grandes e lentos, freqüentando locais com fundo de pedra e grandes tocas, são facilmente capturados por mergulhadores inescrupulosos, o que resultou em um sério risco de extinção desta bela espécie que não tem predador natural.

Podendo ser encontrados em todo o litoral brasileiro, sua pesca, captura, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização está proibida até setembro de 2007 pela Portaria IBAMA Nº 121 de 20 de setembro de 2002.

Prevista na Lei de Crimes Ambientais, uma multa de R$ 700,00 a R$ 1.000,00 ou uma pena que varia de 1 a 3 anos de detenção pode ser aplicada aos infratores que pescarem os meros

COBRA PAPAGAIO










A cobra-papagaio (também conhecida pelos nomes de arabóia, ararambóia, arauembóia, boa, boa-arborícola-esmeralda, jibóia-verde , periquitambóia e píton verde da árvore) (Corallus caninus) é uma serpente amazônica e considerada a mais exuberante das serpentes. Pertence a família dos boídeos, não é venenosa, sua dentição é áglifa e podem ultrapassar mais de 1,50 metro de comprimento. A espécie possui ainda dorso verde com barras transversais branco-amarelada e região ventral amarela, mas podem ser encontrada na coloração verde ou também com pigmentações pretas. Alimenta-se basicamente de aves, pequenos mamíferos, répteis e anfíbios. A cobra-papagaio consegue elevar sua temperatura e incubar os ovos, fazendo seu corpo tremer. Os filhotes da cobra-papagaio apresentam uma coloração avermelhada e podem caçar e comer sapos de árvores quase que imediatamente.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DRAGON BALL Z

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CHAVES AO VIVO

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TATU CANASTRA



O tatu é um dos bichos que não podem ser caçados no Brasil. Muita gente caçava tatu para comer sua carne e usar sua armadura, muito resistente, para fazer utensílios.É bom lembrar que o tatu pode transmitir toxoplasmose pela carne
Espécie de larga distribuição, originalmente conhecida desde as Guianas, por todo o Brasil e do Paraguai até o Norte da Argentina, o tatu-canastra é o maior representante da família Dasypodidae.

É um animal de corpo maciço, mas flexível, devido á presença de grande número de cinta móveis. Possui cabeça alongada, focinho cônico, orelhas curtas e ovais.

Possui membros robustos, com cinco dedos e as unhas das patas posteriores são grandes, largas e arredondadas. As patas anteriores apresentam unhas muito grandes e falciforme, principalmente a do terceiro dedo, que pode medir até 15 cm.

O colorido da carapaça é muito escuro nas partes superiores e amarelado nas partes inferiores.
Enxerga e ouve mal, mas o olfato é bem aguçado. É poderoso escavador e sua toca possui diversos corredores e câmaras.

É terrestre, solitário e tem hábito principalmente noturno e crespular, alimentando-se de insetos como cupins e formigas, mas sua dieta pode incluir também outros animais e vegetais.

O período de gestação é de quatro meses, com o nascimento de um a dois filhotes.
Apesar de sua distribuição abranger todo o território brasileiro, a grande pressão de caça, somada à transformação dos campos e cerrados, seu hábitat natural, fizeram desta uma espécie seriamente ameaçada de extinção e talvez um dos primeiros animais destinados a desaparecer da lista de nossa fauna.É a maior espécie viva de tatu no mundo, chegando a medir entre 0,75 a 1m de cabeça e corpo, cauda de até 50cm. O adulto pesa cerca de 60Kg. Fossador notável, abre covas para se alojar e revolver o solo, ingerindo vermes, insetos e larvas. Come também aranhas, cobras e principalmente cupins, desmontando os cupinzeiros com as garras fortes.

TAMANDUÁ BANDEIRA

   



Ele é um mamífero quadrúpede assim como a vaca, o cavalo ou o cachorro. Mas nenhum bicho desse mundo pode ser confundido com um tamanduá: o bico fino e comprido, o corpo peludo e magro e o rabo que parece um espanador de pó fazem do tamanduá um bicho muito diferente.

Mais impressionantes são os hábitos alimentares desse bicho: o tamanduá é um aspirador de formigas. Como não é preciso muito esforço para comer formigas (e também cupins, que eles adoram), os tamanduás são banguelas, não têm nenhum dente na boca comprida e fina. E olhe que não ter dentes é coisa rara entre os mamíferos! Eles quase sempre possuem mandíbulas com duas fileiras de dentes. Para aprisionar os insetos, o tamanduá usa a sua língua fina, comprida e gosmenta.

Trabalho mesmo o tamanduá tem para abrir o formigeiro e o cupinzeiro. Para isso ele usa as garras das patas dianteiras, que normalmente têm três dedos. O esforço vale a pena: eles chegam a comer até 30 mil formigas por dia!

Um tamanduá normalmente mede 1,20 metro de comprimento. A longa cauda pode ter quase o mesmo tamanho do corpo: de 60 a 90 centímetros. Eles vivem nas florestas e no cerrado de toda a América do Sul e são muito comuns no Brasil (tamanduá-açu, tamanduá-grande, tamanduá-cavalo, jurumim, tamanduá-mirim, tamanduá-de-colete, papa-formiga).

Dentre todas as espécies de tamanduás do Brasil, existe uma que está em extinção: o Myrmecophaga tridactyla ou tamanduá-bandeira. As fêmeas desse tamanduá têm um filhotinho por vez, quase sempre na primavera. Por ser muito pequeno e frágil, o filhote é carregado nas costas da mãe até cerca de um ano de idade. Depois eles crescem, viram exterminadores de formigas e cupins e podem viver por até 25 anos.

ARARAJUBA






Pela intensidade da cor e o esplendor da plumagem, a ararajuba (Guaruba guarouba- Psittacidae-Aves) é uma das mais belas aves brasileiras. Sua beleza, porém, é um dos motivos que a coloca sob ameaça . Ao lado dos desmatamentos, a caça pelo homem, que a considera um dos mais cobiçados troféus do mercado ilegal de aves, tem sido responsável pelo desaparecimento de grande quantidade de exemplares.

Espécie endêmica da região amazônica, com penas amarelo-douradas em todo o corpo, à exceção das extremidades das asas, que são verdes, a ave sofre diretamente com a ação dos traficantes.

As populações dessa espécie, assim como todas as outras do grupo, vêm sofrendo ameaças de extinção, devido a bela coloração que apresentam, por serem facilmente domesticáveis e por apresentarem disposição em imitar a voz humana, além de suas penas serem também utilizadas em ornamentos, oferecendo mais um risco a essas aves. Pelo fato de serem sensíveis às modificações ambientais (desmatamento, retirada seletiva de madeira, etc.), a espécie sofre desequilíbrio, quando ocorrem alterações na estrutura da floresta.(HOYO et all, 1996).

A Ararajuba tem o tamanho médio de 34-36 cm e pesa de 200 a 300 gramas. Não apresenta dimorfismo sexual aparente. Apesar de viver em árvores de 20 a 30 metros de altura, a ararajuba também não está livre da ação dos predadores naturais, entre os quais alguns macacos, tucanos e cobras que atacam ninhos para devorar ovos e filhotes. (CORBORN, 1991).

O PERIGO DE EXTINÇÃO

Entre as metas estabelecidas pelos especialistas, está a criação imediata de uma unidade de conservação em local próximo a Belém (PA). O Centro de Endemismo, com cerca de sete mil quilômetros quadrados, abrigaria pelo menos dez espécies de aves ameaçadas de extinção na Amazônia, inclusive a ararajuba. Para os estudiosos, isso seria suficiente para se estabelecer no local uma unidade de conservação de uso restrito.
Outras duas unidades desse tipo deveriam ser criadas no sudeste do Amazonas, uma próxima à fronteira com a Rondônia e, outra, na região conhecida como Terra do Meio, também no Pará. Para os pesquisadores, a conservação dessas áreas é vital para o futuro da ararajuba.

BOTO-COR-DE-ROSA






Ao cair da noite na Amazônia, o boto cor-de-rosa deixa os rios e transforma-se em um lindo e sedutor rapaz, que sai em busca de uma garota para namorar. Além de galante e sedutor, o boto dança como ninguém e enfeitiça as meninas indefesas. De madrugada, o namorador volta para o rio, onde se transforma de novo em boto. Essa é uma lenda contada na floresta amazônica para explicar por que tantas meninas têm filhos sem pai: são todos filhos do boto.

Os botos são golfinhos de água doce. Mas apesar de serem parecidos, golfinhos e botos não são iguais. Os golfinhos são acinzentados. Já os botos podem ser pretos, acinzentados ou meio avermelhados, como o boto cor-de-rosa. O bico do boto é mais comprido e possui pêlos na parte de cima.

A principal diferença entre eles é que os golfinhos vivem no mar e os botos, em rios. O boto cor-de-rosa, de nome científico Inia geoffrensis, aparece nos rios da América do Sul, principalmente na Amazônia brasileira e na bacia do rio Orenoco na Venezuela.

Se algum dia você for passear em um rio da Amazônia e ouvir uns gritinhos, preste atenção. Pode ter um boto cor-de-rosa tentando lhe falar alguma coisa...

Uma coisa engraçada sobre os botos é que eles têm olhos bem pequenos e não enxergam muito bem. Para se comunicar e se guiar eles emitem uns gritinhos finos e prestam atenção ao eco dos sons na água.
Além disso, os pêlos do bico também ajudam. Esses pêlos se chamam vibrissas e têm função de tato e de direção, ou seja, servem para o boto saber para onde está indo e sentir o que vem pela frente. As vibrissas ajudam também o boto a achar comida. Ele come peixes, moluscos (como lulas e polvos) e crustáceos (como camarões e caranguejos).

Um boto pode chegar a 2,5 metros de comprimento e pesar 160 quilos. Ao contrário dos golfinhos, que vivem em bandos sempre fazendo bagunça, os botos são animais solitários. Talvez por isso as pessoas acreditem que eles se transformam em rapazes sedutores e namoradores.

O boto cor-de-rosa está ameaçado de extinção no Brasil. Sua carne e seu couro são muito preciosos na região da Amazônia, onde eles continuam sendo caçados. Também há uma grande procura pelos olhos do boto cor-de-rosa, considerados amuletos de amor: as pessoas acreditam que quem tem um olho desses arranja namorado ou namorada fácil, fácil.

GAVIÃO REAL




CARACTERÍSTICAS

Mais poderosa predadora entre as aves de rapina do mundo, o gavião-real ou harpia é a maior ave de rapina da América do Sul, possuindo porte majestoso e imponente. P ode medir de 50 a 90 cm de altura, cerca de 105 cm de comprimento e possui 2 m de envergadura. O macho pode pesar de 4 a 4,5 Kg e a fêmea de 6 a 9 Kg. Suas asas são largas e redondas, as pernas curtas e grossas e os dedos extremamente fortes com enormes garras. A cabeça é cinza, o papo e a nuca negros.

O peito, a barriga e a parte de dentro das asas, brancas. Seus olhos são pequenos. Possui um longo topete, uma crista com duas penas maiores e a cauda com três faixas cinzentas. É a ave de rapina mais forte do Brasil, capaz de levantar um carneiro do chão. A realeza das harpias não se deve apenas à sua aparência imponente - asas, cauda e um colar em torno do pescoço negro, peito branco e cabeça ornada por um cocar cinza e macio, do qual despontam dois conjuntos de penas maiores, semelhantes a "chifres" -, mas principalmente à sua incrível força e ferocidade.

Uma harpia adulta carrega um animal de mais de 10 quilos. Suas garras são tão poderosas (a unha chega a medir 7 centímetros) e sua força tão grande, que ela consegue, em pleno vôo, arrancar uma preguiça da árvore. Pode viver até 40 anos.

HABITAT

Florestas tropicais altas e densas. Na Mata Atlântica a população está em declínio, mas sua maior ocorrência é na Amazônia.

OCORRÊNCIA

Do México a Bolívia, Argentina e Brasil. Hoje ainda sobrevive em alguns estados do Nordeste, em Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, e nos estados do Sul.

HÁBITOS

Tem um assobio longo e estridente. Voa alternando rápidas batidas de asas com planeio. Quando ataca uma presa, torna-se veloz e possante, podendo carregar para uma árvore, mamíferos de médio porte. Avessas a mudanças de hábitat, as harpias costumam se estabelecer em um território de caça de cerca de 100 quilômetros quadrados de extensão.

ALIMENTAÇÃO

Animais de médio porte como preguiças, macacos, filhotes de veado e caititu, aves como araras e serpentes. A harpia está no topo da cadeia alimentar (não tem outros predadores a não ser o homem).

REPRODUÇÃO

Reproduzem-se de junho a novembro. O ninho, construído pelo casal em uma das árvores mais altas da área, é perene e refeito a cada período de reprodução, que normalmente ocorre de dois em dois anos. Nidificam em árvores altas e de troncos fortes, seu ninho consiste em uma pilha de galhos, a fêmea coloca dois ovos. A incubação dura em torno de 56 a 58 dias, sobrevivendo apenas um filhote, que é alimentado pelos pais até sair do ninho entre 6 e 8 meses. Chega a maturidade somente no quarto ano de vida.

AMEAÇAS

Ameaçada de extinção. Atualmente encontra-se praticamente restrita à Floresta Amazônica, devido à caça indiscriminada pelo homem, d estruição do habitat e o tráfico de animais.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

PEIXE-BOI





Mesmo com "peixe" no nome, ele é um mamífero. É um bicho grande, de corpo arredondado e liso, parecido com uma foca, que vive na água. Por isso a confusão entre peixe (porque vive na água) e boi (porque é um mamífero).

Em vez de patas ou garras, como a maioria dos mamíferos, o peixe-boi possui nadadeiras, como um peixe. Mas só na parte da frente do corpo, pois não possui membros posteriores. Seu rabo também é achatado e largo como de um peixe. A fêmea do peixe-boi é conhecida como peixe-mulher.

Para confundir ainda mais as coisas, o peixe-boi tem dentes: são apenas dentes molares, normalmente seis em cima e seis embaixo. O peixe-boi vive tanto em águas salgadas quanto em águas doces. A espécie Trichechus manatus vive perto dos Estados Unidos, do México e dos mares do Caribe. O Trichechus senegalensis aparece no litoral da África.

Existem duas espécies de peixe-boi no Brasil. Um é o peixe-boi de água doce que vive nos rios da Amazônia (o Trichechus inunguis). Ele come plantinhas e gramíneas e pode chegar a 4 metros de comprimento e pesar até 600 kg (tão pesado quanto um carro!).

Se o peixe-boi de água doce já corre perigo nos rios da Amazônia, seu irmão que vive no mar (Trichechusmanatus) é o mamífero marinho mais ameaçado de extinção no Brasil. Existem apenas 400 deles entre Alagoas e Maranhão.

No século 19, o peixe-boi marinho existia aos milhares, desde o Espírito Santo até o Amapá, mas a caça indiscriminada para aproveitar o óleo, a carne e o couro resistente acabou com seu sossego. Manso e dócil, ele é uma presa fácil. Como a fêmea do peixe-boi tem apenas um filhote a cada três anos, fica cada vez mais difícil para essa espécie tão interessante sobreviver ao homem.

PAPAGAIO CINZA






É preciso ter inteligência para repetir uma frase de língua desconhecida, reproduzir o som de outras espécie diferentes. Os papagaios possuem esta habilidade, quase todas as espécie de papagaio possui, mas o papagaio-cinza africano distingue-se de seus parentes palradores por ser mais loquaz (mais fluente).

Essa habilidade do papagaio cinza já era mencionada nos antigos documentos gregos e romanos. De maneira geral, os papagaios desenvolvem a habilidade de falar e imitar vozes humanas apenas no cativeiro. No habitat natural produzem apenas ruídos roucos, quer dizer, sua expressão vocal é diferente.

Esses pequenos papagaios habitam as florestas da África central e ocidental, desde a Serra Leoa até o Quênia. Vivem aos pares, em grandes bandos que se alimentam de frutas e sementes. São muito caçados devido a sua beleza e por ser uma ave poliglota. E também por causa do delicado sabor de sua carne e pelas lindas penas vermelhas da cauda. Esse papagaio são retirados de seus habitats sem piedade, por serem aves magníficas, belas e inteligentes.

Jamais devemos comprá-las como mercadorias, não seja um escravagista de animais, não colabore com os criminosos da natureza a ganhar dinheiro com estas espécies indefesas, colocando-os em jaulas e as privando de sua liberdade, é com seu dinheiro que o tráfego de animais aumenta.

Na época do acasalamento, o par abandona o bando e ambos se revezam no choco. Há muitas espécies de papagaios na Ásia, Oceania e América do Sul.

PANDA GIGANTE






É um mamífero dotado de racionalidade da família dos ursídeos, endêmico da República Popular da China. O focinho curto lembrando um urso de pelúcia (peluche), a pelagem preta e branca característica e o jeito pacífico e bonachão o tornam um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado. Da xiong mao (大熊猫), o nome em chinês para o panda, significa grande urso-gato. Pode ser chamado também de huaxiong (urso de faixa), maoxiong (urso felino) ou xiongmao (gato ursino). Registros históricos de 3000 anos ("O Livro de História e o Livro de Canções", a coleção mais antiga da poesia chinesa), o mencionam sob o nome de pi e pixiu. O nome em latim Ailuropoda melanoleuca quer dizer pé de gato preto e branco. A palavra panda significa algo parecido com "comedor de bambu".

O panda-gigante está confinado ao centro-sul da China. Sua distribuição atual consiste em seis áreas montanhosas isoladas (Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling, e Xiaoxiangling), nas províncias de Gansu, Shaanxi e Sichuan. O território total que a espécie ocupa é de aproximadamente 30.000 km² entre 102-108,3°E (longitude) e 28,2-34,1°N (latitude),[1] entretanto, somente 20% dessa área (5.900 km²) constitui habitat para o panda.

A espécie originalmente ocorreu em mais regiões ao leste e ao sul da China, com registros fósseis indicando sua presença até o norte de Mianmar e norte do Vietnã, ao sul, e até as proximidades de Pequim, ao norte. Até 1850, o panda era encontrado no leste de Sichuan e nas províncias de Hubei e Hunan. Em 1900, foi restrito as Montanhas Qinling e outras áreas montanhosas no limite do platô tibetano. A rápida expansão da agricultura nos principais vales contribuíram para a fragmentação.

Os pandas habitam as florestas temperadas montanhosas com densos bambuzais, principalmente do gênero Sinarundinaria, entre altitudes de 1.200 a 4.100 metros acima do nível do mar. A distribuição sobrepõe-se em muito a do urso-negro-asiático (Ursus thibetanus), entretanto, eles não competem entre si, pois as necessidades ecológicas das espécies são diferentes.

O panda-gigante assemelhe-se aos outros ursos na aparência e proporção, mas é distinguido pela sua marcante coloração contrastante e por algumas características associadas a sua dieta. A pelagem é grossa e lanosa para suportar as baixas temperaturas no ambiente subalpino em que vive. As manchas oculares, membros, orelhas e uma faixa que atravessa os ombros são negras; alguma vezes com um tom amarronzado. O restante do corpo é branco, mas pode se tornar encardido com a idade.

O crânio e a mandíbula são robustos, a crista sagital é bem desenvolvida, e os arcos zigomáticos são expandidos lateralmente e dorsoventralmente, assim como nos demais carnívoros arctóideos. Difere dos outros ursídeos, por apresentar a fissura orbital confluente com o forame redondo, os processos pós-orbitais são reduzidos, e o canal alisfenóide é ausente. Apresenta o forame intepicondilar, uma características primitiva, somente compartilhada com o Tremarctos ornatus.

Chimpanzés podem ser extintos em 50 anos





Parente mais próximo do ser humano, o chimpanzé pode ser extinto em cerca de 50 anos por causa da caça, da devastação de seu habitat natural e de doenças.

O alerta é de pesquisadores norte-americanos, que apresentaram um estudo nesta terça-feira durante uma conferência da Pasa (Aliança dos Santuários Pan-Africanos, na sigla em inglês) em Johannesburg, na África do Sul. Estes santuários abrigam grandes macacos feridos ou órfãos.

"A situação é muito mais crítica do que pensávamos", disse Norm Rosen, antropólogo da Universidade do Estado da Califórnia, que coordenou o trabalho.

O estudo levou em conta o número de órfãos levados para os santuários para calcular a perda de chimpanzés na floresta. Rosen estima que dez chimpanzés são mortos em seu habitat natural para cada órfão que chega aos santuários.

Atualmente, os 19 santuários da Pasa cuidam de 670 chimpanzés --um número que cresceu mais de 50% nos últimos três anos.

Segundo a pesquisa, a situação mais crítica está entre a subespécie Pan troglodytes vellerosus. Atualmente, só restaram 8.000 exemplares deste chimpanzé, encontrado predominantemente na Nigéria. De acordo com os especialistas, ele pode desaparecer em até 23 anos.

As outras três subespécies de chimpanzés enfrentam chances pouco melhores --os cientistas calculam que estes animais podem ser extintos entre 41 e 53 anos.

Ariranha





A ariranha é o maior mustelídeo conhecido. Sua distribuição original cobre a bacia Amazônica, do São Francisco e a Alta Bacia do Paraguai e do Paraná. No Pantanal, vivem ao longo de rios, corixos e lagoas, preferindo os corpos d'água de margens expostas, onde escavam suas tocas. Vivem em grupos familiares de 5 a 9 indivíduos, são raramente solitárias e são especializadas em pescar e comer peixes grandes, mas provavelmente também podem comer crustáceos, moluscos ou outros vertebrados como cobras e filhotes de jacarés. Os indivíduos são facilmente identificados devido à suas manchas brancas na pelagem preta do pescoço.

Em cativeiro, o período de gestação registrado esteve entre 65 a 70 dias. As ariranhas defendem seus filhotes atacando bravamente em grupo.

Por causa de sua pele macia e sedosa, foram intensivamente caçadas em décadas passadas e como resultado desta caça associada à destruição de seu hábitat, a ariranha encontra-se ameaçada de extinção. No Pantanal, ainda há locais onde se pode avistar grupos de ariranhas com relativa facilidade, como na região do Rio Negro, onde foi feita a imagem ao lado. A espécie é citada como vulnerável na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção do IBAMA, atualizada em 2003.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

TIGRE-DE-BENGALA



O Tigre-de-Bengala chega a Ter uma altura de 1 metro e pode pesar 300 kg. O seu comprimento pode variar entre 1 e 3 metros.

Entre os carnívoros terrestres eles têm os maiores dentes que podem chegar a 10 cm e as maiores garras atingindo os 8 cm. A força da sua mordida é a mais forte entre todos os felinos.

Esta especie de Tigre vive em media 20 anos

Habitat/Distribuição

Até ao começo do século XX, esta especie, habitava quase toda a Índia, mas actualmente encontram-se dispersados por Bangladesh, Nepal, Butão e Myanmar.

O seu habitat natural são os bosques, a Floresta tropical e Terras-altas.

Alimentação

Os Tigres-de-Bengala sao puros carnivoros alimentando-se apenas de carne.
Alimenta-se de uma larga variaçao de animais que partilham o mesmo habitat que ele. Entre outros, é mais frequente este Tigre se alimentar de Bufalos, Veados, Alces, Coelhos e até já foi observado a cumer pequenos macacos, passaros e Cobras.

Reprodução

O acasalamento ocorre normalmente nos meses entre Novembro e Abril mas pode ocorrer em qualquer outra altura.

O periodo de gestação é de 103 dias e nascem de 2 a 5 crias. Estas crias nascem com cerca de 1 kg e são cegas tornando-as muito frágeis. Apesar da Fêmea os alimentar com leite durante 8 semanas, as crias continuam a ser dependes da sua Mãe até atigirem praticamente um ano e meio.

Comportamentos

Graças à camuflagem proporcionada pela coloração e pelo desenho da sua pelagem, que confunde a linha do contorno do seu corpo contra a vegetação, o tigre pode aproximar-se da sua presa sem ser detectado.
Quando está a 20 m de distância, o tigre abaixa-se e depois de se arrastar pelo solo durante um pouco, salta para a frente, para morder o pescoço da sua vítima enquanto a imobiliza pelos ombros ou pelas costas.
Apenas 5% dos ataques do tigre têm êxito. O tigre mata, em média, entre 40 e 50 presas durante um ano, o que equivale a uma a cada oito dias. No caso dos tigres com crias, às quais têm de alimentar, o tempo dedicado à caça é maior.

De músculos fortes e elásticos, o tigre é capaz de matar um búfalo com uma patada e, mordendo-o com as presas.

Curiosidades

- Em toda a Ásia deverão viver em liberdade entre 1700 a 2500 animais;
- Os tigres são bons nadadores, chegando a percorrer mais de cinco quilômetros a nado;
- Os tigres conseguem saltar 9 metros de comprimento e 5 metros de altura.

Ameaças de extinção

A causa de desaparecimento destes majestosos animais tem sido, exclusivamente, o Homem. Os tigres não têm outros predadores e, para além dos caçadores profissionais clandestinos, também as populações abatem tigres com frequência, já que estes atacam os humanos que invadem as suas áreas, e por esse motivo os humanos matam os tigres. O desastre total pode estar próximo, com o desaparecimento para sempre destes animais da Índia, tanto mais que, em liberdade, os tigres-de-bengala não costumam ter uma esperança de vida muito além de 10 anos e a taxa de mortalidade das crias é muito alta, cerca de 50%, dificultando a recuperação da espécie. Já em cativeiro, podem viver mais de 20 anos.